Charles Spurgeon Salmos 46 [esboços e sermões]



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TÍTULO
Ao mestre da música. Àquele que pôde cantar outros salmos tão bem foi confiado esta nobre ode. Coisas simples podem ser deixadas para cantores comuns, mas o músico mais habilidoso de Israel devia ser encarregado da execução deste cântico, com as vozes mais harmoniosas e a música mais nobre. Para os filhos de Corá, os "coraítas". Uma única pessoa não pode desempenhar o louvor; deve haver coristas selecionados sob sua direção, cujo privilégio será celebrar o culto de música na casa do Senhor. Quanto ao motivo de se selecionar os filhos de Corá, veja nossas observações no começo do comentário sobre o salmo 42. Podemos acrescentar que eram uma divisão dos levitas que cumpriam seu turno em servir no templo. Os trabalhos do culto santo não deviam ser monopolizados por um grupo talentoso; cada companhia de crentes devia gozar desse privilégio por sua vez. Ninguém devia ficar sem sua parte no culto de Deus.


Um canto em Alamote. Isso pode sugerir que a música deveria ser em som agudo para as vozes de soprano das virgens hebréias. Elas saíram em suas danças para cantar os louvores de Davi quando ele matou o filisteu, e era natural que elas se alegrassem quando as vitórias de Jeová se tornavam seu tema. Precisamos louvar a Deus com corações virgens, almas puras em relação ao temor dele, com expressões vivas e exaltadas, e músicas felizes. Ou a palavra Alamote pode se referir a instrumentos de sons agudos, como em 1Cr 15.20, em que lemos que Zacarias, e Eliabe e Benaía, deviam louvar o Senhor "com instrumentos em Alamote". Nem sempre, de maneira descuidada, devemos ficar numa mesma tonalidade, mas com inteligência devemos modular nossos louvores e fazê-los adequadamente expressivos sobre a ocasião e a alegria que criam em nossas almas. Não nos é possível interpretar com certeza esses termos musicais antigos, mas ainda assim eles são úteis porque mostram que devemos ser hábeis e cuidadosos com a nossa música sacra.

ASSUNTO
Aconteça o que acontecer, o povo do Senhor é feliz e está protegido; esta é a doutrina do salmo, e ele poderia, para ajudar a nossa memória, ser intitulado O CÂNTICO DE SANTA CONFIANÇA, não fosse o amor especial do grande reformador por esse hino que comove a alma, ele provavelmente seria melhor lembrado como O SALMO DE LUTERO.

DIVISÃO
Pela autoridade inspirada, é dividido em três partes, cada uma terminando com uma pausa: Selah.

DICAS PARA O PREGADOR
VERS. 1. O cântico de fé em tempos turbulentos.
1. Nosso refúgio. Nosso único, invencível, acessível, lugar de retiro é o nosso Deus.
2. Nossa fortaleza. Nossa força suficiente, invencível, honrável e encorajadora é o nosso Deus.
3. Nosso auxílio. Sempre perto, compassivo, fiel, real e potente é o nosso Deus.
VERS. 1. Auxílio sempre presente na adversidade. A religião nunca é tão valiosa quanto em tempos de dificuldade, doença e morte. Deus está presente ajudando-nos a suportar as aflições, a melhorar a situação e a sobreviver a ela. Presente através de graciosas comunicações e doces manifestações; presente mais quando ele parece ausente, segurando-nos, dominando e santificando a dificuldade. Confie e espere (James Smith).

VERS. 2. As razões, as vantagens e a glória da coragem santa.

VERS. 2-3.
1. As grandes e múltiplas causas de medo.
(a) O que poderá vir - montanhas, águas, perseguição, pestilência.
(b) O que deve vir - aflições, morte, julgamento.
2. O grande e único motivo para não temer. Destemor sob tais circunstâncias deve ser bem fundamentado. O próprio Deus é o nosso refúgio, e nós, ao confiarmos nele, somos destemidos (G. Rogers).

VERS. 4. Boas novas em tempos tristes; ou, a cidade de Deus em tempos de tribulação e confusão, regada com o rio da consolação (Ralph Erskine).
1. O sangue de Jesus.
2. As influências do Espírito Santo.
3. As doutrinas e as promessas do evangelho.
4. As ordenanças da religião.
5. Todos os meios da graça (W. Jay).
VERS. 4. Alegram a cidade de Deus. Há quatro maneiras pelas quais o curso de um rio alegrariam os cidadãos.
1. A primeira se refere à perspectiva.
2. A segunda diz respeito ao trânsito.
3. A terceira é com respeito à fertilidade.
4. A quarta é concernente ao abastecimento (W. Jay).
VERS. 4. A cidade de Deus. A igreja pode ser chamada "a cidade de Deus" porque:
1. Ele habita nela (ver Sl 44.5).
2. Ele a fundou e a construiu.
3. Ela tem dele todos os privilégios e imunidades.
4. Ele é seu principal soberano ou governador.
5. É propriedade dele.
6. Ele ganha sua contribuição (o aluguel) (Ralph Erskine).

VERS. 4-5. Para a igreja, alegria, estabelecimento, livramento.

VERS. 6. O que o homem fez e o que Deus fez.

VERS. 8. Vejam as obras do Senhor.
1. Valem a pena ser contempladas, pois são como ele mesmo; combinam bem com seu infinito poder, sabedoria, justiça.
2. Nossos olhos nos foram dados com esse propósito - não para contemplar a vaidade, não para enganar ou ferir a alma; mas para o uso e a honra do Criador.
3. O Senhor se deleita em ter suas obras apreciadas; ele conhece sua excelência e perfeição, e quanto mais são vistas e notadas, mais honra caberá a quem as fez.
4. Apenas nós poderemos fazer isso; há muita razão, então, para cuidadosamente contemplarmos.
5. Isso será de grande benefício para nós (Bispo Hall).
VERS. 8. A desolação do Senhor, a consolação de seus santos.
1. Uma declaração daquilo que aconteceu.
2. Uma promessa do que será realizado (Sermões de Spurgeon).

VERS. 9. O Grande Pacificador; ou, o princípio do evangelho é nossa única esperança, para a abolição completa da guerra.

VERS. 10. Fique em silêncio toda a Terra! Saibam que eu sou Deus! A única consideração: que Deus é Deus, suficiente para calar todas as objeções à sua soberania (Jonathan Edwards).
VERS. 10. Eu sou Deus.
1. Sendo ele Deus, ele é um ser absoluta e infinitamente perfeito.
2. Como ele é Deus, ele é tão grande, que está infinitamente acima de toda compreensão.
3. Como ele é Deus, todas as coisas são dele próprio.
4. Por ele ser Deus, ele é digno de ser soberano sobre todas as coisas.
5. Em ele ser Deus, ele será soberano, e atuará como tal.
6. Por ser Deus, ele é capaz de vingança sobre todos os que se opõem a sua soberania (Jonathan Edwards).


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